julho 18, 2010

AMOR DE SONHO

Em tempos que já lá vão, Al Raman,descendente do Romano,por via materna e de um muçulmano,por via paterna,habitava uma propriedade, a qual confinava com o rio Guadiana, na região de Alcoutim, embelezada por um pomar cheio de laranjeiras,limoeiros,algumas alfarrobeiras e amendoeiras.Tinha um grande apreço por tudo aquilo que cultivava, utilizando as técnicas que seus antepassados trouxeram para a Península Ibérica. Adorava cavalos, possuindo alguns para criação que, posteriormente, negociava na feira de Mértola, juntamente com os produtos agrícolas que a mãe terra lhe presenteava, entre outros artefactos.
Foi aqui, que um dia, os seus olhos poisaram na bela Ba, filha que Almeidin, um mineiro de Aljustrel, que extraía das minas, as mais belas pirites, tão luminosas como os olhos de sua filha. No final do dia Al Raman regressou ao seu lar, descendo o rio num barco que pertencia a mercadores descendentes de Cartagineses e, desde aí, a imagem de Ba, atormentava-lhe o coração.
Um dia, decidiu ir a Aljustrel, cruzando as planícies com o seu cavalo branco, um puro sangue árabe, que lhe tinha sido oferecido por seu avô, quando tinha atingido a maioridade. Como povoação pequena que era, logo encontrou os Almeidin, sendo muito bem recebido pelo irmão de Ba, um artesão conceituado, convidando-o a pernoitar em sua casa. Aqui, durante o serão, enquanto jogavam xadrez e se deliciavam com chá de menta, Al Raman confessou o seu amor por Ba, pedindo-a em casamento. Depois de tudo acordado e feito a cerimónia, onde esteve presente toda a comunidade, o jovem casal feliz,regressou às margens do Guadiana.
Al Raman embelezou a casa, caiando-a de um branco imaculado, para que Ba se sentisse confortável e esta decorou-a com belas almofadas cravejadas de cintilantes predras e tapeçarias diversas, feitas por si, ofício que tinha aprendido com a sua avó, desde menina. Al Raman mimava-a com intenso carinho e sabedoria...

Um dia, tive a oportunidade de visitar o local. Fui ao que restava do pressuposto pomar, beijado pelas águas cristalinas do Guadiana, deitei-me sobre uma rocha semi-inclinada, que me dava uma panorâmica do céu estrelado e do luar que repousava nas águas do poço. Adormeci e levantei-me, reparando que o meu corpo repousava sobre a rocha e ,à minha frente ,presenciava dois vultos envoltos em luz. Aproximando-me, reparei que era um casal que aninhava as suas mãos um no outro e sorriam.Perguntei quem eram... sorriram e apontaram para os seus corações. Tudo se desvaneceu ao acordar,mas ainda conseguia sentir a brisa fresca do rio que cintilava na minha face ,ao som do alaúde que Ba Almeidim, adorava tocar, enquanto declamava ao seu jovem esposo, poemas se amor tecidos por si ...

O Poema de Ba aqui-http://amagiaeofogo.blogspot.com/
Música-Nancy Ajram-Lawn Ayounak

julho 02, 2010

LOTUS DANCE

Símbolo Supremo do Cosmos
E do Ser Supremo
Pureza e Perfeição
As possibilidades infinitas do Ser Humano
Criação do Universo
Centros da Consciência do Corpo
Som Absoluto
Jóia Interior
Toque de Siddartha
Sete passos
Expansão Espiritual



Lótus...Flor de Lótus!
Abre-te
Floresce
Em Mil Pétalas no Topo...

Vídeo-Lotus Dance