fevereiro 25, 2017

SANTA GUERREIRA

“Joana D'Arc (1412-1431) foi heroína francesa da Guerra dos Cem Anos, travada entre a França e a Inglaterra… Joana D'Arc nasceu no vilarejo de Domrémy, França, no dia 6 de janeiro de 1412. Filha de Jacques d'Arc e Isabelle Romée, teve três irmãos e uma irmã. Ajudava o pai no trabalho na terra e na criação de carneiros. Não aprendeu a ler nem escrever. Joana foi criada seguindo os princípios da fé católica e com 12 anos de idade, afirmava que o o arcanjo São Miguel, Santa Catarina e Santa Margarida, apareceram numa grande luz e ordenaram-na a procurar o príncipe Carlos VII e libertar a cidade de Orléans, que estava em poder dos ingleses, e coroar Carlos VII o soberano da França.
Em 1337 o rei Eduardo III (1327-1377) da Inglaterra, desembarca na França com mais de 20 mil homens. É o início da Guerra dos Cem Anos. Não se tratava de uma guerra entre dois povos constituídos em nações diferentes, pois muitos ingleses eram normandos, ou seja, franceses que chegaram à Inglaterra com Guilherme o conquistador; por outro lado, muitos franceses eram bretões, ou seja, ingleses que habitavam há muito tempo o norte da França.
Em 1415, os ingleses obtiveram, através de um tratado, metade do território francês, passando ao domínio do rei Henrique V (1414-1422). A outra metade francesa ficaria sob o domínio de Carlos VI. Com a morte de Carlos VI, foi coroado o filho de Henrique V para sucede-lo, para os franceses o rei deveria ser Carlos VII. As visões de Joana D’Arc ordenavam-lhe salvar a França e coroar o rei.
Com dezessete anos, Joana resolve pedir uma escolta para acompanhá-la até o príncipe. Viajou dez dias e dez noites e chegou ao Castelo na cidade de Chinon. Interrogada por bispos e cardeais acaba por convencer a todos. Joana ganha confiança de Carlos VII, que depressa entrega-lhe o título de chefe de guerra. Logo, Joana parte liderando a tropa e durante três dias, com violentas investidas consegue vencer os inimigos, que batem em retirada. Estava libertada a cidade de Orléans.
Outra cidade importante Reims, também voltou ao poder dos franceses. Carlos VII, agora reconhecido legítimo rei da França foi coroado e consagrado em 17 de julho de 1429, na Catedral de Reims. Diante disso reacenderam as esperanças dos franceses de libertar o país.
Na primavera de 1430, Joana retoma a campanha militar e tenta libertar a cidade de Compiègne, dominada pelos borgonheses, aliados dos ingleses. É presa em 23 de maio do mesmo ano e entregue aos ingleses cujo objetivo era que ela fosse julgada pela Santa Inquisição, o mais elevado tribunal da Igreja na França. O tribunal reuniu-se pela primeira vez em fevereiro de 1431, com a presença do Bispo, um partidário do Duque de Borgonha, aliado à Inglaterra. Seu julgamento foi uma verdadeira tortura, acusada de herege e feiticeira, depois de meses de julgamento é queimada viva, no dia 30 de maio de 1431.
Depois de 25 anos a Igreja reabre seu processo e Joana d'Arc é reabilitada de todas as acusações, torna-se a primeira heroína da nação francesa. No dia 16 de maio de 1920, 500 anos depois, o papa Bento XV a proclama santa.

Hoje, Joana D'Arc é a Santa Padroeira da França.”

O que fez o rei de França para a salvar? Rei retido pelo poder da igreja naqueles tempos? Acobardou-se?
A igreja redimiu-se e canonizou-a Santa...Para mim, Santa Guerreira Joana...
Uma pastora com conhecimentos e táticas de batalhas? Tal como Viriato, que era um pastor?
Ai História...tens que ser reescrita não?

Ver vídeo com mensagem maravilhosa!

Beijinho doce:)

4 comentários:

Sara com Cafe disse...

sempre é bom mais informacoes.
obrigado por compartilhar.

abraco
Sara.

O Árabe disse...

Personagem que sempre me fascinou, Doce Amor! Gostei muito do post e do vídeo, boa semana!

Franziska disse...

La trágica historia de una santa que fue quemada en la hoguera y acusada de bruja. Así eran aquellos tiempos y aquellas gentes... La verdad, llegado a este punto de quemar brujas y herejes, nunca he podido comprender donde queda el mensaje de amor que dió Cristo a su Iglesia y a todos los hombres.

Un abrazo. Franziska

Lilazdavioleta disse...

Hoje talvez não nos chamem bruxas , talvez não nos queimem vivas , mas queimam-nos os miolos e esfarrapam , muitas vezes , a dignidade , só porque não fazemos parte do rebanho .


O vídeo é lindo .


Um beijo , Doce Amor ,
Maria